O ENTERRO DE BRASÍLIO ITIBERÊ DA CUNHA O esquife de Brasilio Itiberê da Cunha é recebido na Estação Ferroviária de Curitiba, em 1913, após seu falecimento em Berlim. Até hoje é considerado um dos mais emblemáticos enterros que Curitiba já viu. Brasílio Itiberê nasceu na cidade litorânea de Paranaguá, sendo filho de João Manuel da Cunha e de Maria Lourenço Munhoz. Fez os estudos primários em sua terra natal e sua iniciação musical foi ao piano, aprendendo na casa dos seus pais. Já pianista renomado na juventude transfere-se para a capital paulista para cursar a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, efetuando, nessa cidade, vários concertos. Após obter o diploma de Bacharel em Direito ingressa na carreira diplomática atuando no corpo diplomático em vários países, como: Itália, Peru, Bélgica, Paraguai e na Alemanha. Sem deixar a música de lado, Brasílio teve relações de amizade com alguns dos maiores pianistas de seu tempo, como Anton Rubinstein, Sgambatti e Liszt. Considerado um dos precursores do nacionalismo, foi um dos primeiros a inspirar-se em motivos populares e a imprimir à sua obra características nitidamente brasileiras. Compôs música de câmara e coral, além de peças para piano. Sua rapsódia "A Sertaneja"[2] o popularizou, especialmente pela canção tradicional Balaio, meu bem, Balaio", tema musical folclórico recolhido por ele na cidade de Paranaguá. A sua composição mais conhecida é, sem dúvida, "A Sertaneja" de 1869.[3] Foi nomeado embaixador em Portugal, porém, morreu antes de assumir a função. Faleceu na capital alemã no dia 11 de agosto de 1913, numa segunda-feira, aos 67 anos de idade. Uma das muitas homenagens ao autor de "A Sertaneja" está na capital paranaense que denominou uma das suas vias de Rua Brasílio Itiberê. (Fonte: Wikipedia) Paulo Grani.







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