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Mostrando postagens de setembro, 2020

9/22/2020 - NS 8098 Conrail Heritage Unit leads NS 124

(Retrô/Classic vídeo) Maria Fumaça 155 da RFFSA em Curitiba - 1991 - (Br...

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Saiba COMO É FABRICADO O SEU DINHEIRO - Casa da Moeda #Boravê ��Manual do...

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MONSTER WITH 3 DPU's!! CP 8808 at Essa (27MAR2012)

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CP CN rail, over under, at Key River, Ontario. 9/17/1997

CSX, back to back coal trains at Thurmond WVa

Locomotoras E 3017 y D 16012 cruzando Túnel Chepe y Río Biobio

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Trem ALL transportando Blindados M113 do Exército Brasileiro chegando em...

AC44i Desabafo Do Maquinista da MRS no Dia Da Tragedia !

Cruzamento de Tricotrol de SD40 com Tricotrol de Dash9 VL!

Meu Paraná - Trilhos entre Cascavel e Guarapuava - Ferroeste (partes 1 ...

TREM SETE LOCOMOTIVAS ACELERANDO LONDRINA BRASIL By FARINA

Serratrens - (Curitiba-Paranaguá) - 07/12/19

The Happy Engineer Crosses the Susquehanna River Trestle

WLE Train on B&O Old Main Line - Lots of power!

CSX 8666 & 434 Rescue Broken Down 8129

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A invenção da Locomotiva a Vapor [e como funciona?]

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BNSF HiLine Sub "Marias Pass"- Snowsheds, Bridges and more! Part 2 of 2

CSX Mixed Freight Train With New ST70AH Tier 4 & John Deere MOW Equipment

CSX Freight Train With EMD ST70AH Tier 4 & John Deere MOW Equipment

Chasing CSX Mixed Freight Train With EMD SD40-2

Trem ALL nas perigosas curvas de Paranhos (ZXN) HD

TREM AVENTURA RIO TIBAGI A ESTAÇÃO FREI TIMÓTEO

UP Big Boy 4014, 844 at Stowe Creek, near Evanston, WY 5-13-19

Chasing D&H 7303 around Fort Edward, NY on CP local DA-13 on 11/11/13.

Operations on the D&H Glens Falls Branch

"On The Street & The O&W Job" NYS&W Utica Branch

Union Pacific GP15-1's Switching.

Walking Horse RR GP15-1 Switching in Shelbyville

Hoje acordei com uma curitibanice tão nostalgica... Costumo dizer que “curitibano de verdade” (da minha geração) – ao menos e/ou entre outras coisas - é... . aquele que recorda do tempo em que, por longos períodos, chovia todos os dias, e tanto, que era hábito colocarmos galochas sobre os sapatos, para poder enfrentar o barro... e pendurar nossas meias atrás da geladeira, para que elas pudessem secar... . aquele que se lembra do nosso inverno com frio intenso e prolongado, do nosso céu cinzento, sombrio e carrancudo, a maior parte do ano... aquele que se lembra da alegria da chegada do “veranico de maio”... . aquele que, criança, ficava deslumbrado com o outdoor de prismas giratórios que existia na “Avenida Marechal Deodoro” (atrás do prédio dos “Correios”)... e boquiaberto com o movimento do painel luminoso vertical, então existente na “Praça Zacarias”, veiculando um anúncio da “Frigidaire” ( - painel este que mais tarde foi substituído por outro, desta vez horizontal, dando as últimas notícias do dia - )... . aquele que brincou de catar “vaga-lumes” ou de colher “sempre-vivas” no mato que existia sob as torres da, hoje, “Avenida das Torres”... aquele que brincou de contar balões no nosso colorido céu “de brigadeiro” do mês de junho. . aquele que se perguntou, ao brincar dentro do pátio do “Museu Paranaense”, à “Avenida Batel”, o por quê de os meninos terem a mania de fazer pontaria, com seus estilingues, nas vidraças do seu prédio, já, então, abandonado... . aquela menina que, como eu, sonhava em frente às vitrinas de roupas das "Lojas Mazer" e que comprava o seu par de sapatos da temporada na "Baby Rock". . aquele que viveu os doces natais curitibanos de antigamente: que foi ver a decoração da “Móveis Cimo”, em frente ao “Hospital Cajurú”... e a da casa do “Hermes Macedo”, na “Avenida Batel”... que foi ver o presépio no porão de sua loja, a “HM”, e a decoração dela que passava, em um pórtico, por sobre a “Avenida Barão do Rio Branco”, a sua frente... Curitibano é quele que foi fazer seus pedidos ao Papai-Noel no subsolo das “Lojas Prosdócimo”... . aquele que foi passear pela “Avenida Kennedy”, recém inaugurada, e ficou atordoado com sua iluminação de luz de mercúrio, novidade à época, formando, para quem via de longe, um espetacular colar de diamantes luminosos... . aquele que conhecia o horário para subir e o horário para descer a “Estrada da Graciosa”... . aquele que sofreu com as obras do “Rio Belém”, na “Rua Mariano Torres”... e/ou com as obras de saneamento do então “Prefeito Omar Sabbag”, meu querido professor... . aquele que comeu pizza em pedaços, servida em papel de embrulho, com vitamina de frutas, em pé, no balcão da “Savoy”... e o inesquecível cachorro quente das “Lojas Americanas”... . aquele que saboreou o sorvete da “Formiga” e a coalhada da “Schaffer”... . aquele que viu, indignado, o incêndio do “Teatro Guaíra”... e que, anos mais tarde, vibrou com a contratação dos bailarinos para a formação de seu primeiro “Corpo de Baile”. . aquele que preferiu as escadas, a enfrentar o belíssimo elevador que levava ao “Inter Americano” (antes ainda de ser UCBEU), sediado, então, no Edifício “Moreira Garcez”... e que sempre teve um olhar de respeito e admiração pela "Mme. Garfunkel", sempre tão atuante... . aquele que viu a cidade cobrir-se de branco no inverno de 1975... . aquele que pediu “mini-pastelzinho” no “Bar Pasquale”, do “Passeio Público”, em um sábado na hora do almoço (necessariamente), no final da década de 70, início da de 80... e “mineiro de botas” no “Bar Palácio”, no tempo em que mulher só entrava acompanhada... .. aquele que freqüentou o “Restaurante Iguaçú”, a “Confeitaria das Famílias”, o “Ti-pi-ti”, a “Ilha”, a “Jackie-O”, a “Maria Pia”, o “Gui Sopas”, o “Bebedouro”, a boatinha do “Sírio”... as saídas do “Colégio Sion”... . aquele que foi a um “Baile do Horror” da “Sociedade Thalia”, aos inesquecíveis bailes do “Jockey Club” ou a uma das duas únicas inolvidáveis “festas de arromba” do “Hotel Iguaçú Campestre” (hoje “Hospital Vita”)... . aquele que, no tempo da latinidade, foi ver o “Tarancón” se apresentar no “Teatro Paiol” e que não podia perder sequer uma única “sessão da meia-noite” do “Cine Astor”... . aquele que ao chegar ao topo do “Pico do Marumby” disse: “Nunca mais!”, sem entender como, breve, se viu lá em cima novamente... aquele que tomou banho “de bica” na “Praia das Encantadas” e foi comprar pão caseiro em “Brasília”, na “Ilha do Mehl”... . aquele que se lembra das gincanas do “Curitibano” e das turmas da “Saldanha” e da “Praça Espanha”... . aquele que olha um prédio alto em meio a outros muito mais baixos e sabe que aquele prédio é, ainda, do tempo do “Plano Agache”. . aquele que sabe o que representou a administração do “Prefeito Ivo Arzua” para a cidade e que sabe, ainda, quem é ”Jorge Wilheim”... . aquele que viu, atônito, a Rua XV de Novembro, da noite para o dia, ser fechada aos automóveis e transformada em rua para pedestres... . aquele que sabe que, em Curitiba, houve um tempo em que não se permitia a construção de “shoppings centers”, pois a “Rua das Flores” deveria ser considerada o seu “shopping a céu aberto”... e que depois acompanhou, da janela de seu quarto, a construção do “Shopping Müller”, tijolo por tijolo... . aquele que se espantou com coberturas roxas de acrílico do “Abrão Assad” e fica, ainda hoje, admirado com o desenho de suas floreiras, de suas luminárias... de seu equipamento urbano... . aquele que se lembra do "Parque Bariguí" do tempo em que era puro lodaçal... e que pegou ônibus interestadual no, hoje, "Terminal Guadalupe"... . aquele que se lembra das encantadoras pérgulas da “Travessa Oliveira Belo” e do gigantesco tabuleiro de xadrez da “Praça Generoso Marques”... . aquele que se lembra das obras na “Avenida Sete de Setembro” para a definição dos primeiros eixos estruturais da cidade... e que viu, estupefato, o primeiro ônibus expresso (o vermelhão, que não era ainda nem articulado, quem dirá “bi”) passar em frente a sua casa... Curitibano de verdade é aquele que viu, positivamente, sua cidade ser tomada por pessoas vindas de todos os cantos do estado e do país e até mesmo de muitos cantos do mundo, recebendo-as de braços abertos, apesar dos preconceitos que sempre sofreu por sua maneira de ser... fria, distante e reservada, segundo muitos... É a nossa herança européia... Do meu ponto de vista, o curitibano de verdade, um incompreendido, nada mais é do que equilibrado, discreto, civilizado! Um cara sério. Talvez, eventualmente, tímido, mas não por conceito, antipático!!!

AS LENDÁRIAS FOTOGRAFIAS DOS WEISS Augusto Weiss nasceu na Áustria e chegou ao Brasil em 1890 com seu irmão José Weiss. Aprendeu o ofício com A. Volk, destacado fotógrafo do século 19, na cidade de Curitiba. Inicialmente em sociedade com seu irmão, e depois com seu filho Alberto, montou a Foto Progresso, localizada na Rua São Francisco. Posteriormente, os irmãos tomaram rumos diferentes, seguindo carreiras solo. O acervo do fotógrafo Augusto Weiss, produzido no período entre 1890 a 1950, perfaz um dos conjuntos mais ricos da fotografia paranaense, pelo registro de inúmeros aspectos da sociedade da época. O acervo estava prestes a se perder quando Na primeira década de 2000, o fotógrafo Orlando Azevedo localizou o acervo de fotos de Augusto que estava se destruindo pela ação do tempo. Rapidamente, adquiriu-o e resgatou quase 3 mil chapas de vidro originais, em diversos formatos, entre retratos em estúdio, residências e localidades rurais. Este é sem dúvida o mais importante e antigo acervo fotográfico do sul do Brasil, pois a maioria se perdeu em razão da não valorização histórica da identidade de um estado e país. Relevantes aspectos da sociedade, cultura e paisagens foram registrados, em especial a colonização de imigrantes italianos, poloneses e ucranianos no Brasil, com novas vilas e povoações na paisagem de mata negra de araucárias que, infelizmente, não existem mais. Casamentos, ritos e retratos também foram uma constante em sua obra, de extrema qualidade técnica perante seu rigor profissional, que o fazia a viajar duas vezes ao ano para comprar chapas de vidro e químicos na Alemanha. Naquela época, levava-se quatro dias de carroça até Paranaguá para, então, embarcar em um navio. Seu filho Alberto Weiss prosseguiu com o ofício no Foto Moderno, na Rua Marechal Deodoro, numa casa que existe até os dias de hoje em frente à agência dos Correios. (Texto extraído da Gazeta do Povo / Fotos: paulodafigaro.blogspot.com) Paulo Grani

CONHECENDO A HILDA Considerado o único "Auto de Linha" movido a vapor, segundo informações de ferroviários mais antigos. No meio ferroviário, esse Auto de Linha a vapor era conhecido por "Hilda", nome que lhe foi dado em homenagem à irmã de seu idealizador, Ewaldo Kruger, na época, Chefe da Locomoção da Linha Itararé-Uruguay. Foi construído em 1913, nas oficinas da Rede Ferroviária Federal de Ponta Grossa-Pr. e tinha por finalidade transportar correspondência e materiais entre Ponta Grossa e Oficinas. Eventualmente, era solicitado para atender ao recebimento de lenha e dormentes, nos distritos de Produção, de Ponta Grossa e de União da Vitória. Por volta de 1935, ele foi reformado e aperfeiçoado, também em Ponta Grossa, tomando o formato que mantém atualmente. Foi desativado em 1963. Em 1984, recebeu restauração de partes que estavam deterioradas. (Foto: Acervo Paulo José Costa) Paulo Grani

O INCÊNDIO NA EMPRESA DE FOGOS DE ARTIFÍCIO LANZA No dia 17 de novembro de 1990, por volta das 14h, um caminhão carregado de fogos explodiu na frente da loja de fogos da família Lanza, e o fogo se alastrou para o prédio onde até hoje funciona o estabelecimento. O incêndio só não foi maior porque os bombeiros – cujo quartel fica a poucas quadras do local – agiram rapidamente. Segundo testemunhas, o incêndio foi provocado por um menino de rua, que teria jogado um jornal em chamas dentro do caminhão, que descarregava algumas caixas de rojões. Conforme relatou, na época, a repórter Mara Cornelsen, de O Estado, “com o forte calor, em poucos segundos o fogo consumiu os fogos que estavam dentro do veículo, provocando uma reação em cadeia que atingiu as bombas que estavam na loja, dando início à tragédia, que durou quase duas horas”. A tragédia destruiu a loja que ficava na esquina da Avenida Visconde de Guarapuava com a Marechal Floriano Peixoto, e terminou com a morte do proprietário, André Lanza Lopes, da mulher dele, Janete Lanza Lopes, e da filha do casal, Rosângela. Os funcionários que estavam na parte da frente da loja ainda conseguiram escapar, mas André Lanza – que tentou salvar a mulher e a filha, que estavam nos fundos – acabou morrendo junto com elas. A empresa, Fundada desde 1940, reestruturou-se e hoje atende grande parte do país com venda de fogos e shows pirotécnicos. (Extraído do jornal Tribuna do Paraná) Paulo Grani