Estátua da Liberdade.

Estátua da Liberdade

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Pix.gifEstátua da Liberdade *
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Património Mundial da UNESCO

Statue of Liberty 2007.jpg
A Estátua da Liberdade na Ilha da Liberdade




Statue of Liberty Enlightening the World
Registro Nacional de Lugares Históricos
Monumento Nacional dos EUA
Marco Histórico de NYC
Lugares Históricos de Nova Jersey
Estátua da Liberdade está localizado em: Nova Iorque (cidade)
Localização:Ilha da Liberdade,Nova Iorque
 Nova Iorque
 Estados Unidos
Cidade mais próxima:Nova Iorque,Estados Unidos

Construído/Fundado:28 de outubro de1886 (133 anos)
Arquiteto:Frédéric Auguste Bartholdi
Visitas:3,2 milhões (em2009)
Administração:Serviço Nacional de Parques
Adicionado aoNRHP:14 de setembro de2017(2 anos)
Nomeado NMON:15 de outubro de1924 (95 anos)
Designado NYCL
14 de setembro de1976 (43 anos)
Designado NJRHP
27 de maio de1971 (48 anos)
Registro NRHP:100000829
Registro NJRHP:1535
Estátua da Liberdade (em inglêsThe Statue of Liberty; em francêsStatue de la Liberté), cujo nome oficial é A Liberdade Iluminando o Mundo (em inglêsLiberty Enlightening the World; em francêsLa liberté éclairant le monde), é uma escultura neoclássica colossal localizada na ilha da Liberdade no porto de Nova Iorque, nos Estados Unidos. A estátua de cobre, projetada pelo escultor francês Frédéric Auguste Bartholdi, que se baseou no Colosso de Rodes para edificá-la, foi construída por Gustave Eiffel e dedicada em 28 de outubro de 1886. Foi um presente dado aos Estados Unidos pelo povo da França. A estátua é de uma figura feminina vestida que representa Libertasdeusa romana, que carrega uma tocha e um tabula ansata (uma tabuleta que evoca uma lei) sobre a qual está inscrita a data da Declaração da Independência dos Estados Unidos, 4 de julho de 1776. Uma corrente quebrada encontra-se  sob pés. A estátua é um ícone da liberdade e dos Estados Unidos, além de ser um símbolo de boas-vindas aos imigrantes que chegam do exterior.
A estátua que tem altura total 92,9m, sendo 46,9m correspondendo à altura da base e 46m à altura da estátua propriamente dita, foi um presente de Napoleão III, como uma forma de premiação aos Estados Unidos, após uma vitória em batalha travada contra aInglaterra,  apesar de, originalmente, ser ideia de seu criador Bartholdi fazer uma obra tão portentosa como as pirâmides ou a Esfinge e colocá-la como um grande farol na entrada do Canal de Suez, no Egito.
O historiador francês Edouard de Laboulaye foi quem primeiro propôs a ideia do presente, e o povo francês arrecadou os fundos necessários para que, em 1875, a equipe do escultor Frédéric Auguste Bartholdi começasse a trabalhar na estátua de dimensões colossais.
O projeto teve vários atrasos, porque naquela época não era conveniente do ponto de vista político que, na França imperial, se comemorassem as virtudes da ascendente república norte-americana. Não obstante, com a queda do Imperador Napoleão III, em 1871, revitalizou-se a ideia de um presente aos Estados Unidos. Em julho daquele ano, Bartholdi fez uma viagem aos Estados Unidos e encontrou o que ele julgava ser o local ideal para a futura estátua - uma ilhota na baía de Nova Iorque, posteriormente chamada Ilha da Liberdade (batizada oficialmente como Liberty Island em 1956).
Cheio de entusiasmo, Bartholdi levou avante seus planos para uma imponente estátua. Tornou-se patente que ele incorporara símbolos da maçonaria em seu projeto - a tocha, o livro em sua mão esquerda, e o diadema de sete espigões em torno da cabeça, como também a tão evidente inspiração ligada à deusa Sophia, que compõem o monumento como um todo. Isto, talvez, não era uma grande surpresa, visto ele ser maçom. Segundo os iluministas, por meio desta foi dado "sabedoria" nos ideais da Revolução Francesa. O presente monumental foi, portanto, uma lembrança do apoio intelectual dado pelos americanos aos franceses na sua revolução, em 1789.
A estátua foi montada em solo francês e ficou pronta em 1884, sendo então desmontada e enviada para os Estados Unidos em navios, para ser remontada em seu lugar definitivo. A construção do pedestal que serve como base do monumento ficou a cargo dos norte-americanos. Em 28 de outubro de 1886 milhares de pessoas acompanharam a cerimônia de inauguração do monumento.


Funcionou como farol, de 1886 a 1902, tendo sido pioneiro na utilização elétrica dentre os faróis, tendo em vista que até então utilizavam-se tochas no lugar de lâmpadas elétricas.
Inicialmente os visitantes podiam subir por escadas até a tocha da estátua, entretanto, em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, houve um ato de sabotagem coordenado pelo governo alemão que danificou a tocha e um pedaço do vestido da estátua. Após o episódio, que ficou conhecido como "explosão Black Tom", não foi mais permitida a visitação da tocha.

Situação atual

A estátua sofreu uma grande reforma em comemoração do seu centenário, sendo reinaugurada em 3 de julho de 1986. Essa reforma teve custo de 69,8 milhões de dólares. Foi feita uma limpeza geral na estátua e na sua coroa que, corroída pelo tempo, foi substituída. A coroa original está exposta no saguão. Na festa da restauração, foi feita a maior queima de fogos de artifício já vista nos Estados Unidos até então.
Depois do atentado terrorista contra o World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, que resultou no desabamento das torres gêmeas, a subida à coroa foi proibida, por motivos de segurança. Porém, a 4 de julho de 2009, a visitação da coroa foi reaberta, depois de 8 anos fechada ao público.
Moeda comemorativa, no valor de 1 dólar, com a estátua gravada em seu verso.








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